sábado, 14 de maio de 2011

Politicagem deve tirar Assis do NBB

Uma das franquias mais simpáticas pode estar se despedindo do NBB. O Assis, time da onça pintada, pode encerrar as suas atividades por questões políticas.

A informação foi transmitida num primeiro momento pelo blog Gatilhaço. Neste sábado, trocamos email com Marcelo Té, que seria o comandante do Assis nesta temporada. Té afirmou que não foi informado de nada oficialmente, mas reconhece que são grandes as possibilidades de fechamento da equipe. A informação vai de encontro com a que recebemos na semana passada, de que atletas recém-contratados por Assis já estão recebendo autorização para negociar com outras equipes.

Infelizmente, este é mais um caso em que interesses políticos mesquinhos derrubam, sem a maior cerimônia, projetos esportivos e sociais que deveriam ser duradouros. Alguns vão se lembrar, o próprio time de Assis quase foi extinto antes mesmo da primeira temporada do NBB, também por questões políticas.

Além disso, o caso é mais uma prova de que as franquias do NBB devem se preocupar em criar uma maior sustentabilidade, sem depender tanto de verbas e estruturas oriundas do poder público. Numa época em que a LNB está promovendo e fiscalizando o acesso de equipes, há que se atentar para essa questão. Seria legal estabelecer um limite máximo para a participação de verbas públicas, a fim de evitar esse tipo de situação, em que uma franquia é extinta com uma só canetada.

Outra equipe ameaçada de extinção nesta temporada é o Araraquara, que teve problemas com o pagamento de salários e de falta de ginásio. O pool de empresas que patrocina o time de basquete estuda investir todos seus recursos na Ferroviária, um time de futebol cult que habita as mais profundas e tenebrosas divisões do futebol paulista e brasileiro.

3 comentários:

  1. Sou de Bauru e fico muito entristecido de ver uma equipe da nossa região correr o risco de fechar por vaidades políticas... Ainda mais por se tratar de interesses políticos provincianos! Vamos torcer para que o fim não aconteça!

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  2. Assiti um "Juca Entrevista" com o jogador Giba, do volei.
    O que me chamou a atenção, foi ele dizer que os times da 1° divisão de voley da Itália são de cidades com 100.000 habitantes ou menos.
    O interessante era o modo de como estas comunidade enxergavam as equipes; como um patrimônio local.
    Este sentimento faz a cidade toda se envolver com o time - Comerciantes, empresários, profissionais liberais, operarários - e consequetemente ajuda-lo. O equipe não fica dependendo de um mecenas, nem da prefeitura e assim não correria o risco de acabar do dia para noite.
    Acho que seria um modelo de gestão interessante para ser aplicado no basquete brasileiro, que é desenvolvido em grande parte, em cidades do interior.
    Talvez somente Franca ja tenha desenvolvido este tipo de sentimento.
    Aposto que em cidades como São José dos Campos, Sorocaba, Ribeirão Preto, Piracicaba, Limeira, Londrina, Bauru e Uberlãndia, cidades onde o basquete ocupa ou ja ocupou o espaço de esporte número 1, este modelo funcionaria com bons resultados.
    Abraços.
    Luiz

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  3. Vão para o Palmeiras...

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