terça-feira, 31 de maio de 2011

O canto do Cisne e o futuro de Sucatzky

Há pelo menos 2 temporadas que Facundo Sucatzky não joga o mesmo basquete que lhe alçou ao patamar de um dos maiores armadores da história das ligas argentina e brasileira.

Ok, sabemos que a última temporada foi apenas a primeira em que o veterano não terminou como líder de assistências desde que chegou por aqui (2006), foi "somente" o quinto colocado. E que, embora esteja atuando no país há tanto tempo, o armador até hoje detém todos os recordes ligados à assistência na liga argentina: maior número de assistências numa partida (19), maior número de assistências numa temporada (377 em 51 partidas) e maior número de assistências na história da liga (3901 em 792 partidas).

Entretanto, basta assistir às partidas do Minas para perceber que, aos 38 anos, Suckatzky já não consegue manter a mesma intensidade ofensiva de outrora e que, na defesa, tornou-se uma presa fácil para os adversários. Ainda assim, num time recheado de jovens revelações, Sucatzky acabou jogando quase 30 minutos por partida na última temporada.

Por outro lado, Sucatzky conta com algumas virtudes que deverão, ou pelo menos deveriam, render-lhe uma bem sucedida carreira fora das quadras. Bem articulado e completamente adaptado ao Brasil (o seu filho é brasileiro), o baixinho de 1,77 metros tem tudo para se tornar um grande treinador, e a sua liderança em quadra (e fora dela, segundo relato de companheiros de time) só comprova a tese.

Como grande admirador do armador argentino, gostaria de vê-lo iniciando a transição para a carreira de treinador. Seria legal, por exemplo, vê-lo voltar ao Fluminense, que aos poucos torna a investir num time adulto sonhando com a vaga no NBB, como jogador/treinado (mais ou menos como fez Espiga, em Joinville). Se no NBB os mais jovens pedem passagem, na Super Copa ainda há espaço para bons veteranos, e Sucatzky deixou muitas saudades nas Laranjeiras, onde disputou o Campeonato Carioca, através de convênio com o Minas TC.

Uma outra alternativa seria encerrar de vez a carreira nas quadras e atuar como assistente técnico de Raul Togni no time mineiro. Só espero que os clubes brasileiros não deixem a oportunidade escapar, pois as qualidades extra quadra de Sucatzky não nascem em árvores...

3 comentários:

  1. Eu só sei que a diretoria tem aposentar a #6 e pendurar ela na Arena!!

    Ou ele continua jogando aqui, ou vira auxiliar do Raulzão...
    Nada de Fluminense!!
    hahaha

    Facundo caiu de produção nessa temporada...
    A bola não esteve tanto em sua mão (estilo do Flávio favorecia ele, era ele e Murilo... com o Nestor a bola rodava mais...), a qualidade do arremesso caiu...

    Mas acho que ele poderia jogar mais uma temporada...
    10, 15 minutos por jogo...
    Ainda mais que o Luciano (3º armador do Minas) é muito novo ainda... Jogou pouco no Mineiro e não foi nem pro banco no NBB...

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  2. Esqueça ,Alfredo

    Facundo va se aposentar no Minas e como jogador ainda falta para que abandone as quadras..

    continua treinando muito mais que os moleques,continua com essa garra de quer ser campeão..

    o problema,alem dos 39 anos,é que na temporada passada não tinha a quem dar suas assistencias..sempre jogou e deu de comer aos melhores pivós,um garçom de luxo..


    como fazer isso com a péssima atuação que tiveram os pivós do Minas ?
    A prova disso foi que Néstor Garcia teve que contar com ele para quase tudo..assim não da.Sucatzky nunca foi individualista nem fominha,joga coletivamente..no time do Minas com quem ia jogar?

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  3. No tema de ser técnico?

    acho que Sucatzky é um excelente jogador,mais não sei se pode ser técnico...é dificil que esse seja seu objetivo futuro..não esta na cabeça dele ainda a apossentaduria e muito menos sair de BH..a familia jamas aceitaria morar em RJ...São Paulo pode ser..mais não num futuro próximo
    É um caso parecido com Sorin...são mineiros de coração

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