segunda-feira, 23 de maio de 2011

10 pontos de uma sobrevivência dramática



1 - Não sei se os ingressos já tinham sido vendidos antes do Jogo 2 mas, ainda assim, eu temia que a torcida francana não comparecesse hoje. Nada disso, ela lotou o Pedrocão e apoiou o seu time mais do que o habitual. Foi premiada com uma vitória inesquecível.

2 - Desde que chegou em Franca, o que Marques Lewis mais fez foi regime. O pivô ainda não atingiu o seu peso ideal, mas a sua forma física atual já foi suficiente para garantir a sobrevivência de Franca na série final. O pivô teve a sua melhor atuação na temporada, com 17 pontos, 12 rebotes (6 ofensivos) e 3 tocos (2 deles, para alegria da torcida, em cima do Nezinho).

3 - Passando e conduzindo, Helinho cometeu dois erros inadmissíveis nos segundos finais do tempo regulamentar. Contudo, arremessando, o veterano armador foi o maior responsável pela vitória dramática. Acertou quase tudo, principalmente na prorrogação, tanto da linha de 3 pontos, quanto nos lance-livres.

4 - Vitor Benite finalmente apareceu na série final. O garoto errou mais do que acertou, mas o seu arremesso na prorrogação no estouro do relógio de 24 segundos, com marcação em cima, foi condição "sine qua non" para a vitória francana.

5 - O trio de ouro do Brasília esteve discreto no primeiro tempo. Entretanto, a partir do intervalo, Nezinho, Alex e Guilherme, nesta ordem, apareceram muito bem na partida (novamente em escalas).

6 - Nos 40 primeiros minutos da partida, a tensão de um jogo decisivo potencializou os já habituais erros do basquete brasileiro. Sorte de quem foi insistente e ficou para assistir à prorrogação, quando alguns dos arremessos mais incríveis da temporada foram acertados pelas duas equipes.

7 - O assunto é recorrente aqui no Giro no Aro. As "últimas bolas" no Brasil invariavelmente terminam em fracasso. Franca teve a chance de vencer a partida no tempo regulamentar, mas Helinho se complicou todo com a pressão dos candangos. Por outro lado, Alex poderia ter dado o título ao Brasília na prorrogação, mas resolveu soltar um de seus conhecidos e ineficientes "frangos voadores". Começo a achar que sortudo é aquele que não tem a última posse de bola por aqui...

8 - Infelizmente, a arbitragem deixou a desejar. Pequenos erros acontecem e são perdoáveis, o que não dá para entender é a mudança de critério no meio da partida, ainda mais quando essa mudança ocorre nos momentos decisivos. No meio da partida, Alex deu um verdadeiro escândalo sem ser advertido com falta técnica. Nos minutos finais, Cipriano foi penalizado, sendo excluído da partida e proporcionando uma importante virada para Franca. Além disso, de uma hora para a outra, a arbitragem resolveu soprar o apito para qualquer contato, mesmo para os não faltosos. Um crime para quem defende defesas mais agressivas no basquete brasileiro!

9 - Cá entre nós. Brasília até agora tem sido o melhor time, indiscutivelmente. Mas essa série final não merecia terminar com varrida.

10 - A partida 4 tem tudo para ser igualmente dramática. Diante de 15 mil torcedores, Brasília terá que lidar com a pressão para conquistar o título em casa, enquanto que Franca ainda lutará para seguir viva.

Um comentário:

  1. Alguns atletas do NBB tem salvo conduto, podem
    falar o q quiser para a arbitragem: Marcelinho Dono da Bola Machado agride e naum eh desqualificado (serah q ficaram com medo dele naum sair da quadra?) e o trio de Brasilia? Alex, Guilherme e Nezinho.. É incrivel, os caras falam o jogo todo, gesticulam, reclamam ateh de lateral, ontem o Guilherme praticamente peitou o juizao, ai pra desfarçar da uma tecnica do Cipriano...

    Os juizes naum tem peito com esses caras ai, cagam na boca dos arbitros e nada acontece, agora imagina como vai ser em Brasilia..

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