A dúvida se justificava, na medida em que a relevância desta entidade é ínfima se comparada às confederações nacionais e à FIBA Américas, federação internacional responsável pelo basquete de todo continente americano. Basicamente, como fiquei sabendo depois, a ABASU é responsável pelos campeonatos sul-americano de seleções e pela liga sul-americana de clubes (esvaziado pela recém criada Liga das Américas).
Além disso, até bem pouco tempo atrás a entidade praticamente inexistia para o Google, o que é o sinal mais confiável de irrelevância. As poucas informações que eram encontradas diziam respeito à briga política entre esta entidade e a FIBA Américas, e que a existência da ABASU estava, por este motivo, ameaçada.
O panorama aparentemente está mudando. O presidente greco-brasileiro, presidente da CBB durante os piores anos da história do basquete nacional, parece estar buscando aumentar o peso político da entidade que agora comanda.
Hoje, a ABASU possui um site oficial, que embora basicamente limite-se a reproduzir informações do site da FIBA Américas, tem publicado alguns artigos interessantes, como o artigo com Lucas Vezaro (Seleção Brasileira Sub15), conta no twitter e página no facebook. Num outro exemplo de atuação, há alguns meses, Grego chegou a um acordo com a LNB para sincronizar o calendário da Liga Sul-Americana com o do NBB.
Sinceramente, não sei exatamente o que isso possa significar, positivamente ou negativamente, para o basquete brasileiro ou sul-americano. Na verdade, até que me provem o contrário, a ABASU não passa de um abrigo para políticos desempregados. De qualquer maneira, não custa lembrar que, hoje, o Brasil praticamente não tem peso político internacionalmente, com a FIBA Américas sendo dominada amplamente por argentinos e porto-riquenhos.
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