quinta-feira, 23 de junho de 2011

As sutilezas de uma crítica sorrateira


A entrevista coletiva de Magnano em São Paulo repercutiu pouco. Não foi dito nada de novo para quem conhece as falas do treinador. De informação relevante, apenas a chance de serem chamados outros jogadores para vagas que surgirem com a não apresentação de convocados.

O IG, o GloboEsporte e o Lance! estiveram presentes com Luis Araújo, João Gabriel Rodrigues e Fábio Aleixo, respectivamente, e fizeram boas matérias. No entanto, os dois maiores jornais do estado em que foi realizada a coletiva passaram vergonha.

O Estadão, ao menos em sua versão online, simplesmente ignorou a coletiva. A Folha fez pior, muito pior.

Com a sutileza de um rinoceronte, o repórter Daniel Brito soltou duas matérias sobre a coletiva que menos parecem querer trazer informações e mais tentam, por via de um argumento sofista, colocar Rubén Magnano na parede. A primeira, publicada ainda na tarde de ontem, trazia na manchete: "Técnico culpa Brasil por convocação de americano para a seleção".

Há um caminhão de problemas na construção deste argumento. Quero acreditar que tenha sido o pouco conhecimento no tato do basquete e a trajetória de Magnano por aqui que levou Daniel a formular esta suposição tão canalha. Tenho a impressão que tal manchete é ancorada na seguinte fala: "Isso [falta de armadores], dentro de um país de quase 200 milhões de habitantes, não só é responsabilidade dos dirigentes, mas dos jogadores, treinadores, da imprensa. Porque é preciso ver quantos jogadores de basquete há nesse universo. É preciso ampliar a base de praticantes", afirmou Magnano.

Quem acompanha as coletivas, exclusivas, presenças em programas esportivos, etc, de Magnano, sabe que o argentino defende que a melhora no basquete brasileiro tem que se dar em todos os níveis e não passará somente pela renovação (moral ou qualitativa-gestora) dos dirigentes. Rubén jamais quis dizer que não foi ele quem convocou Larry e sim foi "o Brasil" que o obrigou a tanto. Trata-se claramente de uma escolha técnica, basta ver a citação na matéria já citada do Globo Esporte:

Deficiência brasileira na armação Eu creio que isso acontece por conta da filosofia de jogo do basquete brasileiro nos últimos anos. São muito poucos armadores e muitos jogadores com bom arremesso. Talvez seja porque tenha se focado muito o aspecto ofensivo. É um jogo muito mais aberto e menos de controle, em que aparece a figura de condutor de jogo. O problema não é o arremesso. Se não arremessa, não vence a partida. O problema é quando se arremessa. Aí, aparece a tática de jogo, pilar do que eu busco para a seleção. Creio que a minha filosofia é de que o jogador veja o que está acontecendo. O arremesso é apenas uma parte do jogo.

Pode se discutir se Larry é um jogador que menos arremessa e mais pensa o jogo. Me parece que ele faz as duas funções e muito bem. E aliás, esse é o debate que deve ser feito e não sobre a nacionalidade do jogador e de quem é a culpa por não estar a seleção com 12 atletas nascidos no país (esse debate é tão canalha que tenho me recusado a entrar nele). O debate sério, técnico, Magnano também buscou, na entrevista:

- Ele tem todas as condições físicas, técnicas e táticas para ser considerado e convocado para a seleção. Ainda não é naturalizado, mas a convocação passa por uma condição de quadra. Eu ouvi a possibilidade de sua naturalização e quis ficar de olho nele. Já avaliei (a possibilidade de não conseguir a dupla-nacionalidade) e creio que ele, como outro armador, vai brigar pela vaga nessa posição. A posição não está garantida para ninguém. Espero que seja um esforço bem feito, que seja válido. Não fizemos o esforço por fazer. Espero que acabe bem para que ele tenha condições de lutar pela vaga.

No entanto, o repórter Daniel Brito não estava satisfeito com sua tão pouco precisa matéria de ontem. Na manhã de hoje, cunhou, num jogo argumentativo bastante sutil, uma nova matéria, rebote da de ontem: "Técnico pede patriotismo à seleção de basquete". Ora, não sejamos inocentes. O jogo é muito lógico. Está implícito, claramente, o joguete de um dos argumentos de quem tem criticado a convocação de Larry: um argentino convoca um estadunidense e está pedindo patriotismo?

É óbvio que o argumento não está presente no texto. Pelo contrário, o texto todo tem apenas argumentos de Magnano que falam muito menos em patriotismo e muito mais em como gerir um grupo, declarações que, mais uma vez, já apareceram em vários outros momentos seus na seleção brasileira, como:

"Este é um grupo de pessoas inteligentes, que sabe o que está acontecendo. A bandeira do Brasil deve estar acima do nome próprio", disse Magnano, que é argentino.

"Larry não foi convocado apenas porque joga bem, mas porque também pode ajudar no trabalho do grupo", destacou o treinador.

E quando entra, de fato, no tema Larry, é justamente para dizer o contrário do que tem sido tido em perspectiva crítica à convocação:

"Há precedentes de naturalização no Brasil. Mas, se houver dois jogadores do mesmo nível, um naturalizado e outro brasileiro, eu sempre vou escolher o brasileiro", afirmou o treinador.

"É preciso que haja otimismo. Caso contrário, vamos fazer uma equipe nacional toda importada", declarou.

Pouco importa. Já estará marcado no título a sutil contradição, que já ganhou destaque no site da UOL e tenta impactar por meio de uma sutileza bastante perigosa. Assim, concluo que, ainda que não conheça o trabalho do jornalista, seus textos deram margem (suponho que foi intencional, mas se o jornalista disser que não, terei que acreditar na sua palavra) para sutis mas radicais críticas questão sobre a convocação de Magnano, a primeira, textualmente assinalada e a segunda, implicitamente posta, ambas apoiadas no pressuposto de que a convocação do Larry é uma afronta ao basquete brasileiro.

Não há problema nenhum em ser crítico. Apenas gostaria que quem fosse crítico, o fosse abertamente e expusesse isso. Não acredito em isenção jornalística. Isso é um mito que aliás nada tem de isento. Acreditar que o jornalismo é isento é fazer parte já, de um lado que não prima pela isenção. Isso, no entanto, é outro debate. O que me incomoda aqui é que os argumentos aparecem sutis demais, sorrateiros, implícitos, distorcendo algumas falas pelo meio de deslocamento do argumento ou da não compreensão das raízes daquilo que quem argumenta está falando. Funciona.


24 comentários:

  1. A Folha é um lixo de jornal. E o seu setor de esportes consegue ser pior ainda (Tire 1 ou 2, que sempre tem lá suas exceções).

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  2. Quem conhece a politica editorial do caderno de esportes da Folha não se surprende com o tom das duas meterias. È bem tipico do caderno, para qualquer esporte inclusive.

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  3. Parabéns ao blog Giro no Aro: atualizações constantes, textos agradáveis, opiniões sensatas, sem medo de criticar ou elogiar. Show de bola!

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  4. oi Junior e Filipe. Nem quis entrar no tema do que penso dos jornalões brasileiros, a Folha incluso. Mas concordo que o caderno de esportes há muito tem sido catastrófico.

    fala jdinis! tudo bem! legal te ver por aqui, sei que você nos acompanha desde a época do DB! Vamos ver o quanto aguentamos nesse pique né? Não vivemos disso e logo o cinto aperta. Por enquanto, vamos levando e tem sido bem bacana mesmo!

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  5. Sou um visitante recente, porém assíduo do blog. Já acessava o Rebote, o Draftbrasil, o Bala na cesta e alguns outros, mas só conheci o Giro faz pouco tempo.

    Queria parabenizar o pessoal do blog por todo o trabalho, as entrevistas, o giro no mercado, os "furos", e tudo mais.

    Entretanto, esta última matéria merece destaque pelo tom equilibrado, pela discussão crítica e a abordagem séria que vocês têm feito do "caso Larry". Não bastasse a dificuldade puramente esportiva na análise do caso - deficiências da posição de armador no Brasil, disputa entre concepções de armador que cria versus armador que chuta, entre outras - o caso está repleto de preconceitos, paixões e mesmo manifestações de xenofobia.

    A abordagem que vocês têm feito me ganhou de vez! Parabéns pelo trabalho, o blog já está nos meus favoritos!

    P.S. - Falando em armador, vocês estão dando como certo que o Fla não traz mais ninguém pra armação? Vocês acreditam que o Gonzalo pode fazer o Helio render jogando com maior controle da bola e distribuindo mais ou vamos continuar sofrendo?

    Abraço grande

    Paulo Junior

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  6. Excepcional matéria!
    Parabéns pela clareza, sensatez e objetividade na construção crítica do texto.
    Ousado e sem apelações, sai do "senso comum" das críticas preconceituosas e com um repetitismo de quem tem preguiça de pensar, como tantas outras que vemos por aí.
    Sensacional, Alfredo e Guilherme.

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  7. Melhor blog de basquete do país! Parabéns!!

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  8. fala Paulo! Que bom que você resolveu se pronunciar! Participe mais, gostamos de manter o debate por aqui, temos feito isso pouco, mas quando chamados, sempre aparecemos. Somos de uma tradição de fórum, lá do Draft Brasil, e estamos tentando estabelecer de certa maneira isso aqui, via caixa de comentários. Aos poucos vamos conseguindo, e pessoas que tem opiniões, argumentos, quando postam, ajudam muito isso, por isso reitero, seria mesmo legal que você continuasse comentando!

    Obrigado mesmo pelos elogios! Esse caso do Larry tem mesmo revelado uma face bastante perigosa dos críticos de basquete. Não acho que todos que discordam da presença de Larry sejam assim, mas isso tem aparecido em vários momentos. O que mais me incomoda, pra ser sincero, é que está acontecendo com Rubén algo muito parecido com o que aconteceu com Moncho: um processo de fritura.

    Ver um cidadão sério, trabalhador, extremamente dedicado e comprometido até o último fio do bigode com a seleção e o basquete nacional e, além de tudo isso, com competência COMPROVADÍSSIMA ser colocado na parede assim, me chega dar náusea.

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  9. fala Marcel e Anônimo! Obrigado mesmo pelas palavras, servem de combustível para continuarmos fazendo o trabalho.

    Tenho tido exatamente a mesma impressão que você, Marcel. Me incomoda, me irrita, me frustra, como disse no comentário ao Paulo, me dá náusea, e como disse no texto, acho a discussão em relação à nacionalidade de Larry bastante canalha.

    O Samuel Johnson escreveu certa vez que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas. No contexto, tenho a impressão que o argumento dele era bem conservador. No entanto, pro nosso debate, me parece que faz bastante sentido. Apelar por sentimentos patrióticos para tentar justificar uma crítica a todo um trabalho, todo um método de pensamento.

    Sei que nem todas as críticas são ancoradas no nacionalismo. Com essas até me proponho a debater, como fizemos aqui em alguns momentos, principalmente com os textos do Alfredo sobre o processo de naturalização do Larry. Não gosto também do tom de ironia que algumas coisas tem sido ditas (Wlamir escreveu coisas bem interessantes sobre isso em sua comunidade no orkut, comentando as falas do Oscar). Acho que ironias não explicam nada. Ironias costumam ser também refúgios pra falta de argumento.

    O verdadeiro debate que tem que ser feito é outro. Mas é isso. Se preparem porque a fritura já começou. Imagine se o Brasil perder a vaga numa bola que Larry fizer algo como Leandrinho costuma fazer em minutos finais?

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  10. Como Vc disse jornalista ñ é isento.

    Precisamente. A sua análise ñ é isenta.

    Vc diz q ñ devia se discutir a nacionalidade do jogador. Diz q o q importa é o jogador e ponto.

    Para min é claro q VC está tentando esmagar a opinião de um jornalista q está abordando o assunto da nacionalidade. Me desculpe, mas para min isso se chama INTOLERÂCIA.

    VC pode esperniar o quanto quiser, mas quando o Mangnano diz que não se FORMA armador do tipo do larry no Brasil por causa do jogo aqui, e quando ele diz que pelo 200 milhões de pessoas o esporte poderia ser melhor dimensionado.
    Fica implícito q para ele o Brasil não formou para hoje um jogador como o Larry,ou seja o Brasilo obriga a buscar outras opções de jogadores que ñ foram formados nesse sistema.( ISSO É FATO! Ñ TEM COMO VC NEGAR!)

    TENHA MAIS RESPEITO PELO SEU PÚBLICO! E ñ tente suavisar fatos para que ele se adeque ao modo restrintivo q vc quer q a impressa se comporte, ou seja, que ela se comporte igual ao seu pensamento sem tirar nem pôr, PARA MIN ISSO É INTOLERÂNCIA E IGNORÂNCIA.

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  11. olá anônimo, não sou isento, e nem jornalista. Nem pretendo ser jornalista. Nosso blog acaba muitas vezes ocupando a posição de imprensa por esse imenso buraco que há no país em relação à cobertura do basquete. No entanto, nossa cobertura não usa métodos do jornalismo e nem tentamos isso. Se em algum momento pareceu isso, foi mais por vício reproduzindo um método que acompanhamos do que necessariamente um recurso que lançamos mão. Nem eu nem Alfredo somos jornalistas.

    Se por intolerância você chama desprezar profundamente os argumentos patéticos deste tipo de jornalismo, não tenho menor problema de me intitular como intolerante. Não tolero mesmo. Acho medíocre e sorrateiro.

    Magnano tem um pressuposto de jogo. E ele acha que Larry se encaixa nesse padrão que ele procura. Qual o problema então em convocá-lo?

    Quanto ao meu público, não sei o que é isso, imagino que esteja falando de leitores. Eu tenho alguns leitores, e os respeito muito. No entanto, isso não significa que terei de dizer algo que satisfaça todo mundo que me lê. Leitores, por exemplo, como você eu prefiro que, pelo contrário, eu deixe mesmo insatisfeito.

    Se desconstruir um argumento ruim como aqui tentei fazer soar desrespeitoso, repito, sou então desrespeitoso. Não respeito mesmo esse tipo de crítica.

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  12. Ou seja se VC estiver errado, Ñ tem para onde correr né?!

    opiniões rígidas e intransigentes, digIna da Idade Média.

    PARABÉNS!!

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  13. Poxa... Aplausos de pé!

    Perfeita a análise!

    Leonardo Rodrigues

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  14. Me parece que este tipo de coisa é meio que "tradicional" da Folha, que vem se tornando cada vez mais sensacionalista. A Folha tem seu público que aceita e "gosta" desse tipo de coisa.

    No caso dessas matérias do site (não sei se saíram no impresso) me parece claro que os exageros no título são para chamar a atenção. Ou seja, forçaram a barra para mais gente ler.

    Também me soou como uma crítica bem sorrateira, foi uma interpretação completamente distorcida. E sabemos que quando o jornalista quer, ele consegue distorcer uma frase que realmente ele disse, mas colocando-a em outro contexto.

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  15. Poxa, 1 minuto antes de entrar no blog tava lendo essas matérias com as manchetes apelativas. Foram títulos impactantes, chamam a atenção. Fui ler, e não tem nada de mais.
    Perfeita a análise do Giro, totalmente desnecessário o que foi feito.

    "Ver um cidadão sério, trabalhador, extremamente dedicado e comprometido até o último fio do bigode com a seleção e o basquete nacional (...)"

    O que o Magnano tem feito pela seleção é exemplar.
    E se realmente se confirmar esse início de processo de "fritura" dele, nosso basquete pode parar. Pq se nem um cara dos melhores e mais bem intencionados pode fazer o trabalho dele em paz tentando dar um jeito nas coisas, é pq não tem solução mesmo, deixa os haters comandarem e afundarem de vez.

    Jônathas

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  16. REALMENTE!
    jonathas, Magnano não merece nenhuma critica ele é perfeito, como VC.
    RSRSRS!

    Quanta hipocrisia. Quando ele tirar ñ sei quenzinho no primeiro jogo vc mesmo vai ter alguma crítica, então por favor bora encarar a realidade.

    Qualquer um pode ser criticado.


    Passar bem.

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  17. Intolerancia e criticar individuos tao somente pela sua origem, raca ou etnia.

    No que se refere a parte tecnica, Magnano e Larry Taylor estao sujeitos a criticas como outros quaisquer.

    O inusitado dessa historia, contudo, e que rarissimas criticas estao sendo feitas no aspecto tecnico. Ou seja, alem de tudo, perde-se um precioso tempo com bobagem e intolerancia.

    Perfeito o seu texto Guilherme.

    abs,
    Alfredo Lauria

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  18. Alexandre Estefan - Chambo23 de junho de 2011 às 18:07

    Belo texto.
    E Guilherme, um amigo ae perguntou sobre a armação do Fla, tb gostaria de saber o que vc e o Alfredo tão achando sobre isso.
    Abraços

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  19. Intolerancia e criticar individuos tao somente pela sua origem, raca ou etnia. disse Alfredo
    os que somos estrangeiros no Brasil sabemos perfeitamente do que se esta falando
    Concordo totalmente com a crítica de Guilherme..aqui não se esta tratando de basquete o de seus aptitudes técnicas..aqui se trata de discriminação simplesmente

    Quem não tolera um argentino como técnico do Brasil obvio que tambem não vai tolerar um americano no time

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  20. devo acrescentar que sempre procuro na Folha de São Paulo,por exemplo hoje,alguma noticia ou comentário sobre basquete e nunca acho absolutamente nada..não interessa para o jornal o esporte basquete...salvo quando acontece alguma briga ou matéria sensacionalista.
    Naõ conheço ao jornalista Daniel Brito..ele é um jornalista de basquete ou de futebol?ou de qualquer esporte?
    Assistiu a conferência de imprensa do Magnano?
    Assiste normalmente aos jogos de basquete no NBB?
    ou so aparece quando o tema é seleção?

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  21. Eu não sei quem tem razão, mas eu escrevo que confio no trabalho do Magnano, na sua coragem de convocar um estrangeiro, confio no suporte que a CBB lhe dá e também confio no 'Giro no aro' que nos traz assuntos interessantes.
    Uma pergunta, o que voces acham da atitude do Nenê Hilário de pedir dispensa da seleção?
    Será que os demais (Splitter, Leandrinho e Varejão) não farão o mesmo?

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  22. Me impressiona muito a capacidade de interpretação de alguns, principalmente de "anônimos".
    De repente, meu comentário anterior virou sinônimo de 'o Magnano é perfeito', 'vc é perfeito', 'vc é hipócrita'...
    Não se pode nem pedir pra deixarem o cara trabalhar em paz, tem q ter alguém pra APENAS criticar TUDO o q ele faz...

    Jônathas

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  23. Opa, o Terra também esteve presente e fez ótimas matérias com o repórter Marcel Pedroza.

    http://esportes.terra.com.br/rumo-a-2012/noticias/0,,OI5200863-EI17322,00-Magnano+defende+convocacao+de+americano+tem+todas+as+condicoes.html

    http://esportes.terra.com.br/rumo-a-2012/noticias/0,,OI5201016-EI17322,00-Jogadores+da+NBA+nao+fecharam+as+portas+diz+Magnano.html

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  24. Jonathas parece que vc também não pode receber críticas.

    Passa bem.

    IKE.

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