Nesta última semana, lamentavelmente, o basquete do Flamengo foi parar nas páginas de fofocas dos sites de grande circulação por conta de uma suposta briga de esposas de jogadores.
Independentemente deste episódio especificamente, que não nos interessa nem um pouco, vale trazer à baila uma discussão mais ampla: até que ponto a presença constante de familiares no local de trabalho é benéfica ou prejudicial para os jogadores?
Afinal, na imensa maioria das equipes do NBB esposas, filhos, sobrinhos e papagaios têm ampla liberdade de circulação nos ginásios, na quadra e até nos vestiários em dia de jogos e treinos dos respectivos maridos. As justificativas são as mais variadas: torna o ambiente mais familiar, minimiza a saudade decorrente das viagens e etc.
No entanto, a medida parece trazer mais prejuízos do que benefícios. A presença dos familiares sem dúvida representa uma distração principalmente nos períodos de treinos. Além disso, os conflitos que naturalmente ocorrem dentro da quadra acabam tomando proporções inimagináveis nos bastidores.
Ora, você conseguiria imaginar uma alta executiva de uma multinacional levando o marido para prestigiar suas reuniões? Ou um juiz levando a esposa para uma sessão de julgamento no Tribunal do Júri? Ou, ainda, um engenheiro contanto com os pitacos de sua namorada para fazer cálculos sobre uma edificação? Pois a lógica tão natural para qualquer profissão parece não ser aplicada à nossa modalidade.
É o típico caso em que a melhor das intenções se choca com a falta de profissionalismo. Vale a reflexão para dirigentes, atletas e seus respectivos familiares.
Tem gato na tuba e isso não é briga de cumadre, não acredito. Estão empurrando a sugeira para debaixo do tapete. Já passou da hora de dizer quem manda no time !
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