Durante muito e muito tempo, o adjetivo mais utilizado para qualificar a base do basquete do Flamengo era sucateada. De fato, apesar dos títulos conquistados pelo basquete adulto nos últimos anos, o único talento a ser revelado pelo rubro-negro nos últimos anos foi o ala-pivô Olivinha, hoje no Pinheiros.
A nova administração do clube, contudo, parece mesmo disposta a mudar essa realidade dentro do clube carioca. No início deste processo, o Flamengo contratou o experiente técnico Marquinhos para assumir o comando das divisões de base. Depois, transferiu Paulo Chupeta do comando do time adulto para a Coordenação de Base do clube e, por fim, promoveu uma ampla reforma no acanhado Ginásio Hélio Maurício (vide vídeo).
Se é verdade que o ginásio da Gávea não suporta o público das principais competições do basquete adulto, ao menos tornou-se a melhor opção do Rio de Janeiro para as disputas e treinos das divisões de base, o que nos permite um certo otimismo em relação à reestruturação da base rubro-negra. Espera-se, no entanto, que estas não sejam medidas efêmeras e sem continuidade. Afinal, na grande crise que assolou o basquete nacional na metade da década passada, o estado do Rio de Janeiro foi um dos que mais sofreram.
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