EUA em perigo

Sempre favorito em qualquer competição que disputa, os EUA chegam para o Mundial sub19 bastante ameaçados. Trata-se um dilema comum no país do basquete mais poderoso do mundo. Fazer times na base costuma ser fácil, com exceção do sub19. Nesta idade, os atletas já estão encaixados nas melhores faculdades ou com contrato na NBA e pedem dispensa.

Por isso, o timaço campeão da Copa América não conseguiu ser reagrupado. De nomes dessa vez, Hardaway Jr. e Jeremy Lamb, este último atual campeão da NCAA pela UConn. Abaixo, a lista completa:

2011 USA Basketball Men's U19 World Championship Team Roster

NAME	POS	HGT	WGT	DOB	YOG	SCHOOL	HOMETOWN
Keith Appling	G	6-1	180	02/13/92	2014	Michigan State	Detroit, MI
James Bell	G	6-5	225	01/07/92	2014	Villanova	Orlando, FL
Anthony Brown	G	6-6	200	10/10/92	2014	Stanford	Huntington Beach, FL
Jahii Carson	G	5-11	160	08/31/92	2011	Mesa H.S./*Arizona State	Phoenix, AZ
Tim Hardaway, Jr.	G	6-5	185	03/16/92	2014	Michigan	Miami, FL
Joe Jackson	G	6-0	175	02/08/92	2014	Memphis	Memphis, TN
Jeremy Lamb	G	6-5	185	05/30/92	2014	Connecticut	Norcross, GA
Meyers Leonard	C	7-0	240	02/27/92	2014	Illinois	Robinson, IL
Khyle Marshall	F	6-7	210	03/01/92	2014	Butler	Davie, FL
Doug McDermott	F	6-7	210	01/03/92	2014	Creighton	Ames, IA
Tony Mitchell	F/C	6-9	220	04/07/92	2014	North Texas	Dallas, TX
Patric Young	F/C	6-9	245	02/01/92	2014	Florida	Jacksonville, FL
Head Coach:Paul Hewitt, George Mason University
Assistant Coach: Randy Bennett, St. Mary's College
Assistant Coach: Cliff Warren, Jacksonville University
Athletic Trainer: Tim Hansen, United States Military Academy Prep School (Fort Monmouth, N.J.)
Team Physician: Eliot Young, San Antonio Spurs
*Signed a National Letter of Intent to attend and compete for the school indicated.

E a estréia internacional jogando nas regras do basquete mundial não poderia ser mais traumática para os meninos. Em duelo amistoso na tarde de ontem - contra garotos um ano mais velhos da Lituânia, o time foi absolutamente surrado por 101-72 .

O jogo ainda teve requintes de crueldade. A torcida empolgada pela chance de chegar na contagem centenária começou a gritar por 100 pontos e a nove segundos do fim, o técnico lituano pediu um tempo para satisfazer o desejo da arquibancada. Planejou e bem executou, com direito à ponte aérea. O treinador dos EUA, irritadíssimo, não aceitou sequer cumprimentar os anfitriões depois do jogo.

É verdade que é apenas o primeiro jogo, contra meninos mais velhos, depois de uma longa viagem, se habituando ainda a regras que sequer estão acostumados. No entanto, o Mundial está chegando e não parece promissora a situação dos EUA. Nós, assumidos secadores, estamos adorando. O trabalho a ser feito pela comissão técnica dos estadunidenses é grande e o tempo é curto. Amanhã, contra a Lituânia novamente, mas com um time da mesma categoria, haverá um novo amistoso para termos novas impressões sobre o time. Os lituanos, que devem contar com Jonas Valanciunas, é considerada uma das melhores equipes do Mundial.