sábado, 25 de junho de 2011

CNIG concede visto permanente a Larry Taylor


Nesta última sexta-feira, foi dado um importante passo no processo de naturalização de Larry Taylor, que foi convocado para a seleção brasileira masculina adulta. De acordo com o site do Conselho Nacional de Imigração, o pedido de visto de permanência do jogador foi aprovado.

O pedido foi protocolado pela CBB junto ao CNIG no dia 27 de maio de 2011, mas o procedimento foi atrasado pela exigência de complementação de documentos. Ontem, por coincidência, o visto de Larry Taylor foi aprovado na mesma sessão em que foi concedido o polêmico visto de permanência ao italiano Cesare Battisti.

Com o visto de permanência, Larry Taylor, ao menos em tese, preencheria o último dos requisitos  previstos no art. 112 do Estatuto do Estrangeiro (combinado com art. 113, IV e parágrafo único) para a naturalização. A próxima etapa, segundo o site do Ministério da Justiça, seria protocolar o requerimento no Departamento da Polícia Federal de Bauru, quando Larry Taylor deverá demonstrar que sabe ler e escrever em português. Depois, o procedimento é encaminhado à Divisão de Nacionalidade e Naturalização do Ministério de Justiça, que decide se concede ou não a naturalização.

Concedida a naturalização pelo governo brasileiro, segundo o Livro 3 dos Regulamentos da FIBA, a CBB deve encaminhar uma declaração de Larry Taylor à FIBA manifestando o seu interesse de jogar pela seleção brasileira, considerando a situação de dupla nacionalidade.

Por fim, vale lembrar aqui o artigo 21 do regulamento mencionado acima, que estabelece que, em competição organizada pela FIBA, uma seleção nacional só pode contar com um único atleta naturalizado. Assim, por exemplo, caso Shamell já ostentasse a condição de brasileiro naturalizado, ele até poderia ser convocado para a seleção juntamente com Larry Taylor. Contudo, apenas um desses poderia figurar no elenco final para participação do Pré-Olímpico de Mar Del Plata.

Fica o registro de que o Giro no Aro, sem sucesso, tentou entrar em contato com a CBB na última semana, a fim de confirmar se o procedimento citado acima é o que será percorrido por Larry Taylor, e se a FIBA possui algum dispositivo específico que autorize provisoriamente o atleta a participar de uma competição oficial durante o trâmite do processo de naturalização.

9 comentários:

  1. Tomara que o Departamento da Polícia Federal de Bauru exploda ou entre em greve, tudo para que ele não entre na seleção.

    KKKKKKKKK!

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  2. vocês, que são os donos da verdade do basquete mundial, poderiam explicar como a alemanha jogou com kaman e greene no pré-olímpico de 2008?
    ou como o líbano teve 2 americanos?
    ou o texto está equivocado, ou a fiba se equivocou.
    mas como vcs sabem tudo, a entidade é que deve ter errado, certo?

    charles.

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  3. Deve haver uma diferença entre naturalização e de quem tem dupla cidadania adquirida por direito familiar...

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  4. Alexandre Estefan - Chambo25 de junho de 2011 às 18:29

    O saber ler e escrever é algo do nivel do nosso Deputado Federal Tiririca ? Ae fica fácil!

    Que Larry venha com vontade para defender nossa seleção.

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  5. Charles,

    Nunca tivemos a pretensão de saber tudo, mas curtimos estudar bastante sobre o que nos propomos a escrever. Obviamente, não estamos livres de eventuais equívocos, o que não parece ser o caso do artigo.

    A regra existe e está disponível no site da FIBA, como a gente já indicou acima.

    Sobre a Alemanha, o país adotava até há pouquíssimo tempo o princípio do "ius sanguinis" puro, o que significava que o cidadão descendente de alemães nascido no exterior era considerado nacional alemão, bastando o requerimento (basicamente, você comprova que é mesmo descendente de alemães). Note que não estamos falando aqui de processo de naturalização, pois o sujeito tem nacionalidade alemã originária.

    Assim, Chris Kaman tinha "por direito", desde que nasceu, dupla nacionalidade, norte-americana (pelo princípio "ius solis" adotado nos EUA) e alemã (princípio "ius sanguinis", que foi comprovado a partir de requerimento). O que ele fez foi somente decidir por qual das seleções jogar.

    É o mesmo que ocorre com seleções da América Central, como República Dominicana, que possui um imenso fluxo emigratório, principalmente para os EUA. Esses países adotam em suas respectivas constituições o princípio do "ius sanguinis", reconhecendo "nacionalidade originária" às famílias que desejam tentar a sorte no exterior.

    Abraços,

    Alfredo

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  6. Anônimo das 18:02, é isso mesmo.

    Alexandre, acredito que seja mesmo apenas para verificar se o sujeito já consegue se comunicar na língua. Duvido que seja algo muito rígido, até porque, como você falou, com o nosso sistema educacional, não podemos exigir muita coisa. rs

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  7. noooooooooossa, alfredo lauria acabou com charles bababca HEHEHEHEHEHEHEHEHE

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  8. é o charles novamente.
    acho legal que você deixe me xingar de babaca e outras coisas. de verdade...
    sobre as suas explicações, não convencem
    e o líbano? e a jordânia? e o japão?
    não convence

    charles

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  9. o sabe tudo, diz ai pq a cbb convocou o lary sem ter o visto permanente, diz ai o sabe tudo.pq ferrar com os joagdores que terao que carregar o piano.
    voces adoram curtir com o dos outros, ta ficando sem chato.
    charles

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