sábado, 25 de junho de 2011

Enquanto isso, dentro das quatro linhas...

Sabe o que aconteceu de mais relevante nas últimas semanas no basquete brasileiro? A convocação da seleção brasileira adulta? A interminável discussão sobre o caso Larry Taylor? 

Nada disso. Infelizmente, o que tem ocorrido é uma triste sequência de derrotas para a Argentina em todas as categorias de base na temporada 2011.

Começou com a seleção Sub15, que perdeu na final do Campeonato Sul-Americano por 77 x 70

Em seguida, a derrota mais grave, na Copa América Sub16 (85 x 77), tirando do Brasil a chance de disputar o Mundial Sub17. Não chega a surpreender, já que essa geração já havia sido derrotada pelos argentinos na final do Sul-Americano Sub15 de 2010, por 71 x 65. Para piorar, a Argentina classificou-se para o Mundial e está revelando pelo menos dois craques nessa turma: Gabriel Deck (foto) e Lucio Reinaudi.

Por fim, uma derrota ontem da seleção Sub17 em torneio preparatório para o Sul-Americano da categoria: 64 x 59.

Vale repetir: não adianta ter um super centro de treinamento, como o de São Sebastião do Paraíso, se não houver um plano de massificação da modalidade no país. Apesar de contar com uma população cinco vezes menor do que a nossa, a Argentina consegue trabalhar com uma quantidade de garotos bem maior do que a nossa, e o resultado é o que estamos vendo.

4 comentários:

  1. Bons valores nós também temos, são garotos que tem uma perspectiva muito boa, como: Lucas Silva, Fernando Henrique e o armador Ricci, mas concordo plenamente que a massificação do esporte é o caminho correto, pode não ser o mais curto, mas certamente é o que pode nos dar um retorno consistente. Conseguimos diminuir a diferença que havia entre as escolas Argentina e Brasileira, os jogos tem sido mais equilibrados, mas os números não mentem, ainda temos que evoluir. É preciso que nossos dirigentes tragam os principais torneios da base para o Brasil, para que sirva de estímulo aos nossos jovens. só conheço uma cidade no Brasil em que predomina o basquete: Franca-SP, lá existem um percentual muito grande de cestas, o basquete é muito difundido e aplicado nas escolas e existe um número grande de escolinhas, porisso Franca sempre teve boas equipes de base, que eu conheça, é a única cidade que foge dos padrões.

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  2. Achei a seleção sub-16 Brasileira desorganizada comparada com a da Argentina, mas falando de talento na própria sub-16 quem pôde assistir percebeu q a equipe brasileira tem mais talentos.

    CITO: Humberto Luis Silva e Lucas Henrique Garcia ( HÁ DE SE NOTAR QUE O BRASIL Ñ CONSEGUE FAZER OS ALAS jogarem, fica um jogo que o armador segura a bola e tenta fazer tudo até a bola chegar ao pivô por um simples passe no garrafão ou do rebote) Essa desorganização que levou à derrota no sub-16,

    Temos bons Pivôs: Lucas Dias Silva(mais atlético e q tem arremesso), Fernando Henrique Stafle(2,07m, mas bem técnico, mas precisa trabalhar no atleticismo) e Adriano Alves Jr.(Esse para min é o melhor potencial, uma "pedra bruta" tem 2,07m e parece ter a característica de um 5, ñ jogou muito, pq parece ter o q trabalhar nos pontos básicos do jogo)
    O Luis Felipe Ricci é um bom armador, mas por a equipe ñ saber fazer os alas participarem do jogo ele segurava muita bola e fazia muitos erros( coisa de garoto apenas)

    O "mistério para min foi o guilherme saad, a equipe técnica ñ conseguiu colocar o ALA no jogo( saia do banco ). Eu ainda ñ tinha visto ele jogar, mas tem 1,97m e pelas minhas leituras era dessa seleção o mais comentado, e até participou de uma competição nos EUA com vários atletas da categoria convidados. Mas, de longe parece, que ele ñ se intregou ao time por o time ñ ser coeso, faltou controle a equipe. Mas em termos de talento a equipe mostrou que os moleques são muito interessantes.

    Will13,
    Abs.

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  3. Infelizmente, o processo de maior amadurecimento dos jogadores argentinos em relação ao sistema de jogo vem fazendo a diferença.

    A distância diminuiu, mas nossos jogadores ainda pecam por falta de leitura de jogo em momentos decisivos.

    No mais, a situação caótica que se encontrava a base não será revertida de uma hora pra outra. Espero que o trabalho com as seleções permanentes seja mantido.

    Leonardo Rodrigues

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  4. Caros Guilherme e Alfredo,
    Temos talentos, apesar da falta de incentivo à base, do "não-profissionalismo" dessa atual gestão da CBB e também(por que não?!) da mentalidade da maioria dos técnicos da base em priorizar treinos de jogadas e esquecerem por completo da importância dos fundamentos. O Germano e o Russo são bons treinadores e fazem o que podem dentro do panorama atual da base do basquete brasileiro. Mas creio que a CBB tem que começar a realizar um projeto realmente sério de massificação do esporte e apoio aos clubes formadores da base. Caso isso não ocorra, iremos amargar por muitos anos o título de vice contra os nossos competentes vizinhos platinos...

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