O basquete do velho continente segue com movimentações ousadas na semana que antecede os dois principais campeonatos de seleção da modalidade na temporada. As principais notícias vem da Espanha, mais especificamente do Caja Laboral, que reconstrói seu time após a saída de Marcelinho Huertas.
Se aproveitando do impasse entre franquias e atletas da NBA, o time havia já fechado com Reggie Williams, do Golden State Warriors (para ganhar por lá o triplo que ganharia na NBA!). Ontem arquitetou a volta do velho conhecido, Pablo Prigioni, titular da seleção argentina que jogará o Pré-Olímpico em Mar del Plata. O armador já havia defendido a equipe de Vitória por seis temporadas e é considerado um ídolo local. Aliás, trata-se de algo bastante interessante notar que a chegada de Huertas foi justamente para suprir a lacuna de sua saída quando partiu para Madrid. Agora, sem o brasileiro, o argentino volta para a casa. Rápida e pontual reposição: trabalhou bem a diretoria.
Aliás, as diretorias espanholas seguem buscando gente com futuro indefinido na NBA. Numa manobra interessante, o Gran Canaria fechou com o razoável Rasual Butler. O Alicante foi mais audacioso e buscou o ótimo Kyle Singler, campeão universitário por Duke há duas temporadas, que havia sido draftado sem contrato garantido.
Na França acontece algo interessante. O Asvel, de Lyon, tenta atravessar a contratação de Omri Casspi, dada antes como certa pelo Maccabi TelAviv, time que o ala tem estreita ligação. Até aí, nada que impressione. No entanto, trata-se do time que Tony Parker é co-proprietário, o que pode levar a estranha configuração empregatícia de um rival em uma liga ser patrão-empregado em outra.
Não chamaria de reposição rapida o retorno do Prigioni, a imprensa espanhola cravou isso logo que a temporada acabou e ficou claro que Real não tinha interesse nele, Caja postergou o inevitavel ao maximo, olhou muito o mercado, fechou com o cara por falta de opções mesmo.
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